Sesap confirma 33 casos suspeitos do coronavírus em sete municípios do RN
Natal, RN 8 de mai 2024

Sesap confirma 33 casos suspeitos do coronavírus em sete municípios do RN

17 de março de 2020
Sesap confirma 33 casos suspeitos do coronavírus em sete municípios do RN

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A secretaria de Estado de Saúde Pública divulgou nesta terça-feira (17) um boletim atualizado contabilizando 33 casos suspeitos de coronavírus no Rio Grande do Norte. Até o momento, apenas um caso - já divulgado - foi confirmado. Do grupo de suspeitos, 20 estão sob observação em Natal e os demais distribuídos em seis municípios diferentes.

Parnamirim já conta com cinco casos suspeitos, Mossoró tem 3, Nísia Floresta conta com 2 e as cidades de Ceará-mirim, Frutuoso Gomes e Tibau do Sul apresentaram um suspeito, cada.

A Sesap informou que a expectativa da equipe que acompanha os casos de coronavírus é de que os números aumentem nos próximos dias:

Ressaltamos que diante da modificação dos critérios para notificação, é possível afirmar que as notificações no RN, e a nível nacional, tendem a aumentar significativamente, sendo a tendência de produção de dados e informação sobre estes casos ser cada vez mais dinâmica, com alteração frequente do cenário epidemiológico evidenciado, e estabelecendo a possibilidade de reanálise desses de acordo com critérios clínicos e epidemiológicos estabelecidos”, diz o boletim divulgado pelos técnicos de saúde do Estado.

Aulas podem ser suspensas

O secretário de Estado de Saúde Pública Cipriano Maia disse nesta terça-feira (17) em entrevista a uma emissora local que o Governo estuda a possibilidade de suspensão das atividades escolares e bloqueios ou barreiras sanitárias em portos e aeroportos.

“O Governo está comprometido e, de forma parceira, instituindo o diálogo com os municípios e diversos órgãos para o enfrentamento desta emergência. Não queremos criar pânico, nem ser lenientes. Já há uma tendência, baseada nas experiências de outros estados, de suspensão das atividades escolares. Nós temos características no nosso país de profunda desigualdade social. São crianças que dependem da merenda fornecida nas escolas. Então, também precisamos pensar qual vai ser a repercussão sobre estas famílias. Estamos escutando especialistas e a evolução dos casos é que vai permitir a tomada de medidas oportunas. Há ainda algumas divergências e leituras diferenciadas sobre o que estamos vivenciando”, disse Cipriano.

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