Sesap confirma terceiro caso de variante Delta no RN
Natal, RN 25 de abr 2024

Sesap confirma terceiro caso de variante Delta no RN

27 de agosto de 2021
Sesap confirma terceiro caso de variante Delta no RN

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A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) confirmou nesta sexta-feira, 27, que foi identificado o terceiro caso de contaminação pela variante Delta do coronavírus no Rio Grande do Norte.

Segundo a nota da secretaria, o paciente tem relação familiar com um dos dois primeiros casos de contaminação pela variante no estado. Ainda de acordo com a pasta, a contaminação do paciente de sexo masculino foi constatada ainda no dia 10 de agosto.

A nota garante que todos os possíveis contatos desse paciente já foram identificados e não houve registro de sintomas entre essas pessoas.

O terceiro paciente diagnosticado com a variante Delta do coronavírus tomou a primeira dose da vacina contra a Covid-19 em 22 de julho desde ano e está em boas condições clínicas, assegura a Sesap.

Os primeiros registros de casos de contaminação pela variante no estado potiguar foram noticiados na última terça-feira, 24. O Instituto de Medicina Tropical (IMT) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) confirmou dois casos da variante delta do coronavírus em Natal em duas pacientes.

Segundo informações do Portal G1, os dois primeiros casos são de duas mulheres, uma de 57 anos, que apresentou sintomas iniciais no dia 8 de agosto, e outra de 32 anos que apresentou sintomas em 5 de agosto. No primeiro caso, a paciente não havia tomado a vacina contra a Covid-19 e precisou de internação.

No fim de julho, foi divulgado um documento interno do Centro de Controle de Doenças dos EUA (CDC, na sigla em inglês), órgão que baliza as políticas de saúde norte-americanas, apontando que a variante é mais contagiosa que o ebola, o resfriado comum, a gripe sazonal e a varíola, e é tão transmissível quanto a catapora, segundo matéria do EL País.

A importância da vacinação

Variantes com maior transmissibilidade exigem que mais pessoas estejam vacinadas para a obtenção da "imunidade coletiva", indica o médico infectologista do Hospital Sírio-Libanês André Bon, consultado pelo Portal G1.

“Com a variante original, uma pessoa infectava duas a três pessoas. Isso faz com que a gente precisasse de uma cobertura vacinal entre 60% e 70%. Com a variante delta, uma pessoa infecta 5 a 8 pessoas diferentes, então, você precisa de uma proporção muito maior de vacinados para reduzir a circulação do vírus de forma sustentável”, afirmou o especialista ao G1.

Até a última terça-feira, 24, o Brasil tinha 1.405 casos confirmados da variante Delta do novo coronavírus, de acordo com o Ministério da Saúde. A cepa já estava presente em 16 estados e no Distrito Federal e havia resultado em 50 mortes no país, segundo informações do Correio Braziliense.

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