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6 de junho de 2019
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75,5% das vítimas de homicídios no Brasil são pretos e pardos.

A taxa de homicídios de negros é 2,7 vezes maior que a de não negros.

Em uma década, entre 2007 e 2017, a taxa de negros assassinados cresceu 33,1%. A de não negros, 3,3%.

O Rio Grande do Norte teve, em 2017, a maior taxa de homicídios de população negra no Brasil: 87 a cada 100 mil habitantes, mais que o dobro da média nacional.

Se comparar com os países do mundo inteiro, não fica atrás de nenhum. Honduras, que tem uma taxa de 82 homicídios por 100 mil habitantes, segundo a ONU.

Para um preto potiguar, viver aqui é mais perigoso do que em qualquer país do mundo.

A taxa de mortes violentas de pretos cresceu 333% em dez anos. Isso mesmo, eu não digitei errado: TREZENTOS E TRINTA E TRÊS POR CENTO. Um triste recorde entre os estados brasileiros

A chance de um negro ser vítima de homicídio no Rio Grande do Norte, em 2017, foi quase seis vezes maior do que um não negro.

Todos esses dados são do Atlas da Violência, divulgado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) esta semana.

Se chegou até aqui, volte ao início e olhe para o título. Sem mais por hoje, pois não há nada mais a dizer.

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