UFRN debate o lugar das mulheres com deficiência na perspectiva do feminismo
Natal, RN 20 de abr 2024

UFRN debate o lugar das mulheres com deficiência na perspectiva do feminismo

23 de março de 2021
UFRN debate o lugar das mulheres com deficiência na perspectiva do feminismo

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O lugar das mulheres com deficiência sob a perspectiva do feminismo é o tema do terceiro encontro do projeto “Encontros Dialógicos Decoloniais: vidas e vozes que importam” promovido pelo Departamento de Comunicação da UFRN. O evento acontece nesta quarta-feira (24), a partir das 10h.

O link de acesso ao Google Meet será divulgado exclusivamente para os inscritos por e-mail. As inscrições devem ser realizadas pelo portal do Sigaa. O debate será conduzido e mediado pela professora Lívia Cirne, chefa do Decom, do Programa de Pós-graduação em Estudos da Mídia da UFRN e pesquisadora de acessibilidade comunicativa e tecnologia assistiva na televisão.

Foram convidadas ainda Maria Auxiliadora Bezerra de Araújo (Dodora), professora de Libras do Instituto Federal Catarinense e especialista em Educação numa perspectiva bilíngue pelo Instituto Nacional de Educação de Surdos-INES; e Fernanda Vicari, assistente social, membra fundadora do Coletivo Feminista Helen Keller (@coletivohelenkeller) e da União Brasileira de Mulheres/UBM.

O objetivo do projeto é contribuir com o processo de enfrentamento das desigualdades e discriminações históricas contra as mulheres, agravadas pelo atual cenário da pandemia da Covid-19.

“A pandemia expôs, como nunca, a ferida colonial das discriminações e das desigualdades de gênero, étnico-raciais, de classe e sexo, em todas as dimensões dos direitos humanos, civis, políticas, econômicas, sociais, culturais, ambientais, sexuais e comunicacionais”, ressalta o documento oficial do projeto.

Para a professora Lívia Cirne, o evento, no mês da mulher, é uma oportunidade de debate sobre teorias em construção, abrindo para a pluralidade de vozes, de culturas e de epistemologias, respeitando questões transversais a partir dos lugares de fala com pesquisadoras que estão no bojo dos movimentos feministas no Brasil.

“É urgente olhar para os cenários que se desenham no País, que não são os do padrão eurocêntrico, do saber colonial. Temos, atualmente, muitas correntes de pensamento crítico que transgridem esse padrão dos estudos clássicos europeus e posicionam os estudos latino-americanos e negros no foco do debate. Tivemos uma realidade de exploração e discriminação que precisa ser pontuada, refletida, criticada, pois essa imposição de saberes refletem nos modos de ser e organizar a sociedade”, disse.

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