Vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão prega o fim do 13º salário
Natal, RN 20 de abr 2024

Vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão prega o fim do 13º salário

27 de setembro de 2018
Vice de Bolsonaro, Hamilton Mourão prega o fim do 13º salário

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Dos Jornalistas Livres

O general Mourão, em discurso na Associação Rural de Bagé na noite desta quarta-feira (26) na cidade gaúcha. defendeu o fim da estabilidade dos servidores públicos. (https://www.redebrasilatual.com.br/politica/2018/09/vice-de-bolsonaro-quer-o-fim-da-estabilidade-no-servico-publico).

Desta forma, fica claro que a agenda de Jair Bolsonaro é a continuação do ataque aos direitos do povo, que se iniciaram no governo Temer.

Veja abaixo a análise sobre estas propostas do  General  Mourão.

De Fernando Brito no Tijolaço:

General Hamilton Mourão, que já havia sido autor de uma estupidez ontem, mostrou que tem capacidade para provocar mais desastres e muito maiores.

Agora, mostra a Folha de S. Paulo, sugere acabar com o 13° salário, que é pago aos trabalhadores desde 1962, durante o governo João Goulart , numa “reforma trabalhista séria”.

Candidato a vice na chapa do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), o general Hamilton Mourão (PRTB)  disse que o 13º salário é uma “jabuticaba brasileira”, uma “mochila nas costas dos empresários” e “uma visão social com o chapéu dos outros”.


“Jabuticabas brasileiras. Décimo terceiro salário. Se a gente arrecada 12, como pagamos 13? É complicado. É o único lugar em que a pessoa entra em férias e ganha mais. Coisas nossas, legislação que está aí. É sempre a visão dita social com o chapéu dos outros, não com o chapéu do governo”, disse Mourão em palestra no Clube dos Diretores Lojistas de Uruguaiana, no Rio Grande do Sul, na quarta-feira (26).

Mourão acaba de arruinar a candidatura de Bolsonaro, que terá não só de desautorizá-lo como, no mínimo, retirá-lo da chapa, para o que dependerá de Levy Fidélix (sim, aquele mesmo do aerotrem e do aparelho excretor, que preside o partido de Mourão e o único que poderia retira-lo da vice) ou de que o general se demita.

Não há outra saída para Bolsonaro senão a de dizer “tchau” ao general.

Porque o general, que havia sido colocado em quarentena pelo ex-capitão depois das “fábricas de desajustados” que disse serem os lares chefiados por mães e avós, agora só tem um destino possível: a rua.

Candidato algum consegue sobreviver à exibição na TV e no rádio de que vai tirar o 13° do trabalhador, até porque há falas, gravadas, de Bolsonaro que podem dar suporte a isso: ele próprio  cansou de dizer que é melhor menos direitos trabalhistas que perder o emprego.

Quem pensou que a Doutora Janaína era um desastre, achou no General Mourão uma catástrofe.

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